Um dos ditados mais conhecidos é, certamente, o “se a vida lhe der limões, faça uma limonada”. Após uma pandemia e durante uma guerra, agora é o clima que interfere na economia mundial. A seca na Índia, causada por ondas de calor que fizeram o país registrar temperaturas de até 50º C, afetou a produção de trigo no país. Com isso, o segundo maior exportador do planeta decidiu limitar o comércio exterior e garantir o abastecimento interno. Afinal, a população da Índia é a segunda maior, só perdendo para a da China.
É nesse contexto de descompasso entre oferta e demanda que o agro brasileiro, famoso pela exportação de soja, busca um novo protagonismo. Isso porque, em meio a um cenário de muitas incertezas, o Brasil tem um fato: sua produção de trigo é a maior da história.
Não só a Índia, mas também o vizinho Paquistão registra temperaturas recorde para a primavera na região. A onda de calor já matou pelo menos 25 pessoas. Além disso, gerou apagões e destruiu lavouras.
Esse ponto é central para entender a decisão do governo indiano. A previsão de fevereiro era 111,32 milhões de toneladas de trigo, sexto recorde consecutivo. Em maio, esse número caiu para 105 milhões, mas já se fala em uma safra de apenas 100 milhões.
Temendo que os preços do mercado interno sofressem pressão pela falta de oferta, o governo da Índia resolveu limitar as exportações. Assim, só exportações com lastro em cartas de crédito já emitidas e países que precisam de trigo para atender necessidades de segurança alimentar terão a commodity indiana. Pelo menos, a princípio, até segunda ordem.
Dessa forma, o mercado internacional sofre o terceiro baque. Isso porque Rússia e Ucrânia, outros atores importantes deste setor, atualmente estão ocupados demais em uma guerra que já se arrasta há três meses.
É aí que o Brasil pode ter uma oportunidade rara de ocupar parte deste mercado.
Só entre janeiro e fevereiro, as exportações de trigo brasileiro foram 184,2% melhores do que as do ano passado. das quase 1,5 milhões de toneladas, 20% foram para a Arábia Saudita, 15% para o Marrocos e outros 15% para a Indonésia.
Com mais área plantada, produtividade por hectare e um desabastecimento global, o Brasil está diante da oportunidade de atingir recordes também em valores, dado que o preço do trigo deve subir ainda mais.
Para garantir que a oportunidade não se perca pelo caminho, esta safra excelente precisa chegar aos portos. Você investiu em tecnologia e recursos para colher os resultados, mas como anda a sua logística?
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