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Qual o limite máximo de Insulfilm permitido? Saiba mais!

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Antes de respondermos a essa pergunta, é importante dizer que Insulfilm, na verdade, é uma marca nacional de película automotiva escurecedora, também popularmente chamada de vidro “fumê”. Nos anos 80, quando a febre do Insulfilm “pegou”, o único objetivo era deixar o carro mais bonito e descolado. Com o decorrer dos anos, o Insulfilm passou a ter outras utilidades além da estética, como: mais segurança, privacidade, proteção solar e redução do calor interno do carro.

No entanto, no começo dos anos 90, as películas começaram a ficar tão escuras que impediam a visão do motorista e também prejudicavam a fiscalização policial, pois era impossível ver quem estava dentro do carro.

Isso fez com que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicasse resoluções para regular a transparência. Por isso, seja para deixar o carro mais bonito ou mais seguro, é importante ficar atento às regras de transparência, antes de aplicar esse dispositivo em seu carro.

O que diz a lei?

O uso das películas automotivas é regulado pela resolução nº 254, de 26 de outubro de 2007, do Ministério da Justiça e do Contran. A transparência permitida varia conforme o tipo de vidro. Então confira:

Para-brisa: visibilidade de no mínimo 75%, se o vidro for incolor e 70% para coloridos;

Vidros laterais dianteiros: o limite permitido nos vidros do motorista e dos passageiros é de 30%;

Vidros traseiros: visibilidade de no mínimo 72%.

Insulfilm G5: fique muito atento com esse tipo de película. Muito usada em carros “tunados”, ela não é permitida, pois ultrapassa todos os parâmetros permitidos por lei.

O que acontece se a lei for desrespeitada?

O não cumprimento da lei obriga o motorista a pagar multa de R$ 195,23, além de perder cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Caso o motorista seja pego em flagrante, o carro pode ser apreendido se a película não for retirada.

Fiscalização

Você deve estar se perguntando como é feita a fiscalização para verificação da luminosidade, não é? Há duas maneiras de constatar irregularidades. Uma delas é com o uso do Luxímetro, aparelho utilizado para medir a luminosidade e que deve estar aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Já a outra forma de autuar é quando o vidro não tiver um selo que comprove os níveis de transparência. Se o policial parar você em uma blitz e o vidro tiver a película sem o selo, você será multado.

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