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Paulínia, a origem e a primeira base da Royal FIC

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Há mais de 20 anos começava a história da Royal FIC, com a fundação da empresa e a inauguração da primeira base. E o cenário foi a cidade de Paulínia, hoje um importante polo petroquímico e a sétima maior renda per capita do Brasil. E uma cidade que sempre nos valorizou merece ser muito valorizada. Por isso, neste artigo, vamos conhecer um resumo da história desse incrível município.

A história de Paulínia começou na época colonial, quando o governo de Portugal doava grandes extensões de terra – as chamadas sesmarias – a pessoas interessadas em cultivá-las. Paulínia era um sertão, nos arredores de Campinas, habitado por índios. Em 1885, o comendador Francisco de Paula Camargo comprou a Fazenda São Bento, enorme propriedade de terra, para produzir café.

Em 1903 foi inaugurada, na Fazenda São Bento, uma capela em honra ao mesmo santo. Ao redor dessa capela, que ainda hoje existe e está localizada no centro de Paulínia, começou a desenvolver-se um vilarejo com o mesmo nome da fazenda.

Nessa mesma década, iniciaram-se vários projetos de imigração, visando substituir a mão de obra escrava por estrangeiros que vinham ao Brasil em busca de oportunidades. Os imigrantes, na maioria italianos, começaram a chegar para trabalhar nas fazendas. A chegada deles – agregada à inauguração da estrada de ferro – estabeleceu uma nova ordem econômica e social no bairro de São Bento.

Em 1899 foram inauguradas várias estações ao longo do percurso da estrada de ferro, todas elas recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: “Barão Geraldo”, “José Paulino Nogueira”, “João Aranha”, “José Guatemozin Nogueira” e “Artur Nogueira”, dentre outras que levaram o nome da fazenda em que estavam situadas. Obviamente, os bairros onde estavam essas estações ficaram conhecidos pelos mesmos nomes.

Em 30 de novembro de 1944, através do Decreto-lei 14.334, a vila de “José Paulino” foi elevada à condição de Distrito, com o nome de Paulínia. Esse Decreto impedia que localidades usassem nomes de pessoas. Desde 1942, Paulínia vinha aumentando a arrecadação de impostos para Campinas devido à implantação de uma unidade da Rhodia Indústrias Químicas e Têxteis. Essa empresa, pioneira na cidade, alterou consideravelmente a economia de toda a região.

Em 1956 começou um movimento emancipatório que culminou com um plebiscito realizado em 6 de novembro de 1963, decidindo dessa forma pela autonomia política do Distrito. Em 28 de fevereiro de 1964 o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou a Lei 8.092, criando o município de Paulínia.

Daí em diante, a cidade se transformou. Em 1968, o general Arthur Duarte Candal Fonseca, presidente da Petrobras, anunciou a construção de uma refinaria de petróleo.

As obras se iniciaram em 28 de fevereiro de 1969, no aniversário de cinco anos de emancipação, e a refinaria foi inaugurada em 12 de maio de 1972. Estavam presentes na cerimônia o presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, o presidente da Petrobras, Ernesto Geisel, e o chefe do gabinete militar da presidência, general João Batista de Oliveira Figueiredo.

Milhares de imigrantes foram atraídos para Paulínia, além de outras empresas, entre elas a Royal FIC, que transformaram o município no maior complexo petroquímico da América Latina.

 

Fonte: Prefeitura de Paulínia

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