O acidente em um posto de combustível, no final do ano passado, na capital paulista, trouxe à tona a discussão sobre os riscos de usar o aparelho na área ao redor das bombas de abastecimento.
As imagens da câmera de circuito interno de monitoramento do posto mostram que tudo ocorreu muito rápido. Logo após o motorista estacionar o caminhão, o frentista sobe no veículo e, na sequência, acontece uma forte explosão, com o funcionário sendo arremessado de cima do caminhão com o corpo em chamas. Ele foi socorrido, chegou a ficar internado, mas não resistiu aos ferimentos.
Embora não haja certeza absoluta de que o celular foi o responsável pelo acidente, e muitos especialistas defendam que essa possibilidade é remota – pelo fato de o aparelho ter baixa potência -, não se pode descartar os riscos, tanto de explosão por mau funcionamento como pela liberação de faísca em função de uma queda do aparelho ou da própria energia eletrostática. Afinal, é grande a concentração de gases inflamáveis ao redor das bombas de combustível e maior ainda no teto do posto, o que pode ter favorecido a ocorrência do acidente em questão.
O que precisamos ter em mente é que, quando falamos em análise de riscos, devemos levar em consideração não somente a ocorrência (probabilidade de ocorrer), mas também a detecção (capacidade de prever) e a severidade (gravidade em caso de acidente). Como num posto de combustível as consequências são sempre graves, prevenir é sempre o mais recomendado.
Como existe a possibilidade de explosão, em muitos municípios há uma lei que proíbe o uso do celular durante o abastecimento. É o caso da capital paulista e de cidades como Rio de Janeiro e Campo Grande.
Os postos de combustível são áreas onde o risco de acidentes é elevado. Isso é fato! Por isso, seguir as regras é fundamental para garantir a segurança dos funcionários e da população. Acidentes podem ser evitados! Para não colocar a sua vida e a das pessoas ao seu redor em perigo, não use o celular quando for abastecer.