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Mistura na gasolina – saiba o que é permitido e como garantir a qualidade do produto

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Garantir a qualidade do combustível disponibilizado ao consumidor é uma obrigação de toda distribuidora que atua nesse segmento. Na Royal FIC, essa prática vai além das exigências legais, com um rigoroso processo que começa em suas bases, localizadas em várias regiões do Brasil. Uma das etapas acontece quando o caminhão-tanque chega ao posto para descarregar. Nossa equipe recolhe uma amostra do combustível entregue, que deve ser assinada e validada obrigatoriamente pelo proprietário ou responsável do estabelecimento. Essa análise acontece antes do descarregamento, exatamente para garantir a qualidade e a pureza dos produtos entregues. Mesmo assim, existem algumas dúvidas sobre a mistura, prevista por lei, que acontece na gasolina. É importante entender o que está previsto na legislação para evitar equívocos. Pensando nisso, a equipe da Royal FIC esclarece algumas dúvidas. Confira e fique atento em seu próximo abastecimento!

A gasolina é misturada? Sim, quando comercializada diretamente com postos de combustíveis. Como é essa mistura? No Brasil, a orientação é adicionar à gasolina tipo A o equivalente a 27% de etanol anidro com um grau de pureza mínimo de 99,3% conforme a legislação – determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Por que essa mistura é obrigatória? No passado, em virtude da crise do petróleo e do custo elevado da importação, houve a necessidade de buscar alternativas. O etanol foi uma das formas encontradas para baratear preços e ainda reduzir a emissão de poluentes. De que forma essa mistura contribui para a qualidade e o desempenho dos veículos? Com a adição, ocorre um aumento na octanagem do produto – capacidade do combustível de resistir ao aumento de pressão e de temperatura sem detonar. Quanto maior o índice antidetonante, melhor a qualidade, o que impacta positivamente no desempenho dos veículos.

Quais as propriedades dos produtos que compõem a mistura? O etanol anidro é um composto leve, miscível com água e com a maioria dos líquidos de baixo peso molecular. Possui PH neutro, altamente inflamável, que entra em combustão a partir de 13 °C. Em seu estado puro, o álcool é altamente tóxico; já em misturas de baixo teor, ele pode ser ingerido pelo ser humano de forma moderada. Seu poder calorífico é menor que o da gasolina, gerando menor energia e menor quilometragem. Qual a lei que regulamenta essa prática? Desde março de 2015, o percentual obrigatório é determinado pela portaria nº 75 de 5/3/2015 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e pela resolução CIMA nº 1 de 4/3/2015.

Como o consumidor pode acompanhar esse processo para saber se é feito corretamente? Ao abastecer, o consumidor pode exigir que o posto de combustível realize teste de teor da mistura. É um teste relativamente simples, realizado com a utilização de proveta de 100 ml com tampa, colocando 50 ml de gasolina e, em seguida, completando com solução aquosa com 10% de NaCl. A leitura deve ser efetuada isolando os 50% de água que ficam por baixo, por ser mais densa. Nessa leitura, deve-se verificar quantos ml se separaram da gasolina, sendo que o limite em vigor hoje é de 26% a 28%. Vale lembrar que a Royal FIC lançou em 2017 o Lab FIC, um laboratório móvel que promove orientação a proprietários, gestores frentistas e clientes de postos com bandeira branca para que analisem o combustível entregue por nossa empresa. Então, da próxima vez que for abastecer em um posto com bandeira branca, pergunte qual é a marca do dia. Se for Royal FIC, já sabe que passou por controle de qualidade.

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