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Logística alimentar e guerra

Leitores do Blog da Royal FIC já sabem que a comida que chega ao seu prato faz uma longa viagem. Essa viagem aumenta ainda mais quando pensamos em um mercado global, em que a soja brasileira depende do fertilizando russo para chegar à China. Essa logística alimentar movimenta bilhões de dólares e, se falhar, tem consequências dramáticas.

Consequências pelas quais o mundo passa neste exato momento. Você sente isso quando vai ao supermercado, mas as coisas podem piorar.

Economia de guerra

A Guerra na Ucrânia é “uma tempestade perfeita dentro de uma tempestade perfeita”. Não só paralisa a produção de dois dos principais responsáveis pelo fornecimento mundial de trigo e fertilizantes, mas também compromete o fluxo de alimentos. Tudo isso em um contexto de tentativa de retomada da vida normal pós-Covid, com inflação generalizada. Por fim, ainda sofremos com mudanças climáticas que comprometeram a produtividade.

A última novidade deste cenário é o fechamento do porto de Odessa, na Ucrânia. Ele é central para a logística alimentar porque corresponde diretamente pela etapa final do processo, o envio de alimentos para o mercado externo. Dados da ONU apontam que hoje temos 49 milhões de pessoas em 43 países “batendo na porta da fome”, com consequências que vão da desestabilização interna até a migração em massa.

Ainda que alimentos não estejam entre as dez maiores importações que o Brasil fez com a Ucrânia em 2021, a saída do país do tabuleiro impacta em nossa vida. Por exemplo, a falta do trigo ucraniano faz subir o preço do trigo argentino, que o Brasil importa. Já com os fertilizantes russos, um desabastecimento teria impacto direto, já que boa parte dos 85% que importamos vem de lá.

O papel do Brasil na logística alimentar

O Brasil está entre os maiores produtores agrícolas do mundo. Em diversos segmentos, é o principal, como por exemplo o da soja. Dessa forma, desempenha um papel de protagonista na logística alimentar do mundo. Com isso, mesmo diante das dificuldades enfrentadas, e até aqui superadas, é preciso manter a estrutura interna funcionando para aproveitar oportunidades.

Da máquina agrícola ao contêiner do navio cargueiro, a logística alimentar exige muito combustível. E não só combustível de qualidade, ele precisa estar no lugar certo e na hora certa. A Royal FIC possui 26 anos de experiência em abastecer o agro. Nosso controle de qualidade evoluiu junto com o setor, buscando sempre estar à altura de uma atividade complexa, sofisticada e fundamental para movimentar a economia do Brasil.

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