Quando falamos de festas juninas, diversos símbolos vêm à cabeça, por exemplo o chapéu de palha, a camisa xadrez e a fogueira. Assim também é com a música, ou vai dizer que você não ouviu uma quadrilha lendo essa frase?
Muito associadas ao interior, mais especificamente ao campo brasileiro, as festas juninas têm uma origem milenar, que remonta à Antiguidade Clássica. Curiosamente, a nossa versão guarda muitas semelhanças com elas. Ficou curioso? Continue a leitura!
A Igreja Católica chamava de “pagãos” todos os povos que adoravam aos antigos deuses. A lista é grande, mas você deve conhecer vários, como Zeus, Poseidon e Atena (gregos), Júpiter, Netuno e Minerva (seus equivalentes romanos) e Odin, Loki e Thor (nórdicos).
Essas sociedades tinham uma relação muito forte com a mudança das estações, principalmente porque, na Europa, elas são muito mais definidas do que aqui. Uma estação especialmente celebrada era o verão, que começa em junho no Hemisfério Norte.
O solstício de verão, dia mais longo do ano, era uma data de confraternização e recomeço, na qual se agradecia pelo último ciclo e se buscava agradar aos deuses, para que eles protegessem a próxima colheita. Quando o Catolicismo virou religião oficial do Império Romano, essas festas eram tradicionais demais. Então, em vez de proibi-las, a Igreja resolveu mudar o motivo da comemoração: saíam os deuses pagãos e entravam os santos. Santo Antônio ganhou seu dia oficial em 13 de junho. São João, no dia 24. Já São Pedro ficou com o dia 29.
Muito populares na Península Ibérica, as festas juninas vieram para o Brasil no século 16. Inicialmente chamadas de “festas joaninas”, em referência a São João, mudaram de nome por ocorrerem no mês de junho.
Esta foi a primeira mudança de uma festa que, a princípio, era basicamente religiosa. Com o tempo, as festas juninas se tornaram uma manifestação da cultura local brasileira, incorporando elementos populares e símbolos da zona rural.
Apesar de serem muito fortes no Nordeste, com públicos na casa dos dois milhões de pessoas em Campina Grande (PB), as festas juninas estão, sem dúvida, entre as celebrações mais populares do Brasil. E se os pagãos agradeciam pela colheita, os brasileiros se vestem de homens e mulheres do campo para beber quentão feito com aguardente de cana-de-açúcar, enquanto comem pamonha e canjica, vindas do milho, e pé-de-moleque, vindo do amendoim. Tudo com muita música e dança. Muito próximo do original e, ainda assim, inegavelmente brasileiro.
No artigo de hoje, citamos a cana-de-açúcar, o milho e o amendoim, culturas em que o Brasil está no topo dos produtores mundiais. No caso do milho, tão presente nas festas juninas, as plantações estão presentes em todas as regiões do país. E para que esses produtos encontrem o seu destino, seja ele a barraquinha da canjica ou um porto na China, é preciso muito planejamento.
Por isso, a Royal FIC, assim como nas festas juninas, aplica o melhor da tecnologia e da logística às necessidades de um país do tamanho do Brasil para garantir combustíveis de qualidade entregues sempre no prazo. Assim, nem a quadrilha e nem as exportações têm hora pra acabar!
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