O etanol é um velho conhecido da indústria automotiva do Brasil. Durante a Crise do Petróleo de 1979, surgiu como alternativa para movimentar a frota do país e diminuir a dependência por petróleo. Para impulsionar a popularidade do combustível, impulsionou os carros da Stock Car, categoria do automobilismo que estreou no país no mesmo ano.
Assim sendo, é até poético que, mais de 40 anos depois, o etanol possa ser novamente herói da mobilidade urbana. E, dessa vez, de forma ainda mais inusitada, lado a lado com o que de mais moderno há na tecnologia de motores.
Na teoria, motores elétricos solucionam todos os problemas que atualmente coexistem com os motores de combustão interna, movidos a combustíveis fósseis. Não só garantem as mesmas velocidades, mas também são ecologicamente sustentáveis.
Entretanto, há duas questões ainda sem solução no horizonte de curto prazo. Em primeiro lugar, as baterias dos veículos elétricos precisam de lítio. Este metal não se encontra em estado nativo, pois é altamente reativo. Precisa, portanto, ser extraído de rochas e argilas, para em seguida passar por um processo de eletrólise. É um processo complexo, caro e que gera um enorme passivo ambiental.
Além disso, as baterias precisam ser recarregadas. Para isso, há a necessidade de uma construção imensa de redes elétricas pelos principais centros urbanos, de modo que o uso no dia a dia de veículos elétricos seja uma realidade viável.
É aí que entra a “solução etanol”.
O etanol é produto da cana-de-açúcar. É renovável, de produção relativamente simples e consideravelmente mais “limpa” que o lítio. Outro ponto positivo é que sua queima emite menos dióxido de carbono do que a gasolina e o diesel.
Já há estudos avançados para o desenvolvimento de uma célula a combustível que transforme a energia química da queima do etanol em energia elétrica. Uma vez aperfeiçoada, tornaria a mineração de lítio desnecessária e aproveitaria toda a infraestrutura dos postos de combustível para manter as frotas funcionando. Ao mesmo tempo, daria a países produtores como o Brasil um papel de protagonismo na nova disposição do mercado de combustíveis.
A Royal FIC já está de olho no futuro, motivo pelo qual, além do diesel e da gasolina, conta com o etanol em seu portfólio de produtos. Sua frota, do passado, do presente e do futuro, estará sempre abastecida e rodando com o nosso apoio!
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