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Enchentes no RS e desafios do agro sustentável

Chuvas em proporção acima de qualquer expectativa, alguns erros de planejamento e as enchentes no RS já figuram entre os principais desastres naturais de história do Brasil. Sem dúvida, haverá a necessidade de um grande esforço para reconstruir e adaptar o estado. Isso inclui o agronegócio, que está entre os setores que mais sofreram e ainda vão sofrer com a crise.

Entre perdas e atrasos, será necessário analisar possibilidades e reestruturar processos. Dessa forma, será possível não só compensar os impactos da atual crise, mas também mitigar os riscos de novas chuvas intensas.

Medidas imediatas e impactos de médio prazo

Sem dúvida, o tamanho da crise mobilizou diferentes esferas do poder público de forma imediata e, compreensivamente, irrestrita. O Governo Federal, por exemplo, liberou o Rio Grande do Sul dos pagamentos da sua dívida com a União por três anos.

O Governo do Estado, por sua vez, declarou estado de calamidade pública em toda área afetada pelas enchentes no RS. Com isso, a tomada de medidas excepcionais se torna mais célere e menos burocrática, como a compra de itens e a contratação de serviços com fim de ajudar a população.

Diante do tamanho da crise, bem como da demora até que o estado retome um mínimo de normalidade, tais medidas imediatas terão impacto também no médio prazo. Por exemplo, a construção de cidades temporárias para abrigar quem perdeu tudo enquanto uma solução definitiva não é possível. Com o alívio temporário no pagamento da dívida pública, atrelado aos repasses federais de novos recursos, o Governo do Estado também terá maior margem para atuar, igualmente, em crises emergenciais e mudanças estruturantes.

Como o agro deve reagir às enchentes no RS

Com presença em boa parte do estado, o agronegócio é um dos setores que mais sofreu com as enchentes no RS, junto com a indústria pesada e os serviços.

A questão ambiental é um elemento de consideração indissociável da crise por qualquer prisma que se analise. Não apenas pelos evidentes prejuízos desta crise, mas pela necessidade do próprio agronegócio se manter sustentável no longo prazo.

Financiamentos verdes para o setor são uma necessidade que precisam constar no Plano Safra 24/25, já em discussão. Dessa forma, a agricultura de baixo carbono tem incentivos e quem produz preservando sai ganhando. É importante destacar como a esmagadora maioria da produção agrícola brasileira já tem a sustentabilidade como um valor basilar, devido principalmente à sua inserção em mercados internacionais fortemente regulados, como é o caso do Mercado Comum Europeu. Porém, dados os impactos que já sentimos pelas mudanças climáticas, é inegável: deve-se fazer mais.

Modelos de distribuição também mudam o impacto ambiental de um negócio. Com presença em mais de 2,5 mil municípios e um total de 29 pontos de distribuição nas cinco regiões do Brasil, a Royal FIC oferece combustíveis para o agro com rotas reduzidas da base de abastecimento ao destino. Menos consumo, menos emissões, mais celeridade.

As enchentes no RS nos obrigam a rever todo o ciclo produtivo visando evitar que o que vemos hoje se repita. Estamos juntos nessa missão. Clique aqui e saiba como nos ter como parceira na constante melhoria do agro brasileiro!

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