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Como se proteger das fraudes em combustíveis

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Apesar de a fiscalização nos postos de combustível no Brasil ser frequente, infelizmente ainda há casos de adulteração. As fraudes mais comuns, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), são:

Etanol: Em vez do etanol hidratado, vende-se uma mistura deste com etanol anidro. Ou ainda uma mistura do etanol anidro com água, conhecida como “álcool molhado”. Por lei, só a gasolina pode receber essa adição de etanol anidro, na proporção de 27%.

Gasolina: Neste caso, tem-se o excesso de etanol anidro, com uma porcentagem acima da máxima permitida por lei, que é de 27%. Há também casos de solventes adicionados à gasolina.

Também é comum a alteração da bomba de combustível, a conhecida “bomba baixa”. Neste caso, a quantidade de combustível abastecida no tanque do carro é menor do que a registrada na bomba.

AS MELHORES MANEIRAS DE SE PROTEGER

A ANP sugere algumas ações do cliente para evitar as fraudes:

Pesquisa de preços: Pesquise os preços antes de abastecer e desconfie de valores abaixo da média praticada. Você pode consultar a pesquisa de valores no site da ANP.

Veja o preço na bomba: Confira se o valor mostrado na bomba é o mesmo exibido nos painéis de divulgação colocados na entrada do posto.

Origem do combustível: Todos os postos, mesmo os considerados bandeira branca (sem distribuidora exclusiva) devem informar em cada bomba qual a distribuidora que forneceu o combustível.

Recuse venda casada: É proibida a venda de combustível condicionada à compra de outro combustível, produto ou serviço.

Selo Inmetro: Toda bomba de combustível deve ter o selo do Inmetro, que comprova se o volume marcado é o mesmo colocado no tanque.

Desconfiou?: Se desconfiar de diferença entre a quantidade de combustível paga e aquela posta no tanque, peça para que testem a bomba na sua frente. Deve ser usada a medida padrão de 20 litros aferida e lacrada pelo Inmetro, sendo que a diferença máxima permitida é de 100 ml para mais ou para menos. Se for maior, fale com a ANP.

Nota fiscal: Ela é a prova de que você comprou naquele estabelecimento e a identificação precisa do que você comprou.

Qualidade: O posto também não pode se recusar a fazer o teste da proveta, que determina a qualidade da gasolina ao medir a porcentagem de etanol misturado. No caso do etanol, verifique se o combustível está límpido, isento de impurezas e sem coloração alaranjada.

Denuncie: Em caso de suspeita de irregularidades, faça uma denúncia à ANP. Quanto mais informações sobre o posto, melhor. Na nota fiscal você encontra dados como CNPJ, razão social, endereço e distribuidora.

Fonte: iCarros

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