Muitos dos elementos encontrados na natureza foram utilizados, em tempos primordiais, como fonte de energia para auxiliar no desenvolvimento de vários aspectos da humanidade. O carvão, comparado ao óleo diesel, foi muito utilizado como combustível, ao alimentar fornos para a fusão de minério de metal. Também foram utilizados os hidrocarbonetos semissólidos queimados e óleo de baleia, em uso de lâmpadas de óleo.
No século XIX foi iniciada a exploração comercial do petróleo e descobriu-se que era um grande substituto para os óleos utilizados para combustão. Descobriu-se, então, que a combustão do petróleo, assim como o mesmo processo no óleo diesel, ao ser queimado, com a oxidação, transforma em dióxido de carbono e água, produzindo quantidades significativas de energia por unidade de peso queimado.
O motor a diesel funciona basicamente em quatro fases distintas: admissão, compressão, combustão e escape. A seguir você vai conhecer um pouco mais sobre cada uma destas fases:
Fase de Admissão: Esta fase inicia-se com o pistão posicionado no ponto morto superior (PMS). A válvula de admissão se abre e o pistão, ao descer, aspira o ar para dentro do cilindro.
Fase de Compressão: No momento em que o pistão atinge o ponto morto inferior (PMI) inicia-se a fase da compressão. O pistão sobe e as válvulas permanecem fechadas. A temperatura e a pressão do ar dentro do cilindro aumentam substancialmente devido à diminuição do volume.
Fase de Combustão: Nesta fase, um pouco antes do ponto morto superior (PMS), o combustível é pulverizado pelo injetor, misturando-se com o ar quente até ocorrer a combustão espontânea. A expansão dos gases dentro do cilindro ocorre ao empurrar o pistão para baixo e gerar a força.
Fase de Escape: Fase em que o pistão sobe novamente e faz com que os gases de combustão sejam expulsos de dentro do cilindro.
Fontes: São Leopoldo Diesel e Clube do Diesel.
