O café é um exemplo do significado de globalização.
Em resumo, nós somos os maiores produtores mundiais de um grão que sequer é originário do Brasil. Em detalhes, você acompanha no artigo de hoje.
O primeiro uso conhecido do grão de café vem da Etiópia, país da África Oriental. Surpreendentemente, ele não servia para beber, mas para alimentar cabras. Antes de fazer viagens longas, as cabras etíopes comiam grãos de café. Como resultado, se demonstravam menos cansadas durante a jornada.
Foi somente no Iêmen que o café entrou na dieta humana, consumido como chá por monges islâmicos. Esse foi o ponto de partida rumo ao Ocidente, em primeiro lugar a Constantinopla (metade oriental do Império Romano, mas governada por ocidentais), onde ganhou o apelido de “vinho da Arábia”.
De “galho em galho”, o café foi se espalhando pelo mundo. Chegou ao Brasil pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta (já ouviu falar do café palheta?) que, reza a lenda, seduziu a esposa do governador da Guiana Francesa para trazer, em meados do século 18, as primeiras sementes e mudas de café para o país.
E, como se estivéssemos assistindo a um romance, foi amor à primeira vista entre o “vinho da Arábia” e o Brasil.
Somos o país que mais exporta, o segundo que mais consome e, sozinhos, responsáveis por um terço da produção mundial. Por isso, garantimos há 150 anos o posto de maiores produtores da Terra!
Só o estado de Minas Gerais corresponde a 50% da produção anual, seguido por Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. Em outras palavras, há produção de café em todas as regiões do Brasil, com foco maior no Sudeste. A safra 2020-2021 prevê crescimento de 1,9%, ultrapassando a marca de 170 milhões de sacas, ou 10,2 bilhões de toneladas!
Em conclusão, o café é fundamental para o Brasil e o mundo. Pode estar um dia quente ou frio, gostoso ou complicado: uma xícara (ou várias) e tudo se torna possível.
Além disso, a balança comercial depende das exportações para garantir não só renda e emprego de grandes, médios e pequenos produtores, mas também impostos que são investidos na infraestrutura do país.
Para dar tudo certo, a semeadura, a colheita e a logística da indústria cafeeira precisam de eficiência e desempenho. Mas você já sabe como manter seu maquinário agrícola e seus caminhões de carga sempre em movimento, não é mesmo? Passe um cafezinho e entre em contato para fazer uma cotação com a Royal FIC. A gente garante a melhor solução para as suas necessidades!
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