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As tecnologias premiadas utilizadas na exploração do pré-sal

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No início dos anos 70 foram descobertas as primeiras regiões do pré-sal, na Bacia de Campos. Desde então a Petrobrás, juntamente com parceiros e fornecedores vem aprimorando e desenvolvendo tecnologias capazes de explorar as águas profundas, onde encontram-se estas grandes riquezas naturais.

Estas novas descobertas trouxeram grandes desafios. Foi preciso enfrentar as condições oceanógrafas severas no polo da Bacia de Santos, produzir gás e óleo em uma localidade sem infraestrutura de produção (300 km de distância da costa, com lâmina d’água atingindo 2.200 m de profundidade e os reservatórios chegando a 5.000 m abaixo do leito marinho, incluindo uma camada de sal de aproximadamente 2.000 m de espessura) e criar tecnologia capaz de resistir as altas pressões dos reservatórios e os contaminantes existentes nos fluidos produzidos.

Dentre tantas tecnologias desenvolvidas, algumas merecem destaque, uma vez que foram premiadas pela OCT- Offshore Technology Conference, considerado o maior reconhecimento tecnológico que uma empresa de petróleo pode receber como operadora offshore. A seguir elencaremos dez tecnologias premiadas:

• Primeira Boia de Sustentação de Risers (BSR).

• Primeiro riser rígido em catenária composto por tubos com liner, instalados pelo método reel lay (carretel).

• Mais profundo riser rígido em configuração “lazy wave” (SLWR).

• Mais profundo riser flexível (em lâmina d’água de 2.220 m).

• Primeira aplicação de risers flexíveis com sistema integrado de monitoramento dos arames de tração.

• Recorde de profundidade de lâmina d’água (2.103 m) na perfuração de um poço submarino com a técnica de Pressurized Mud Cap Drilling (PMCD).

• Primeiro uso intensivo de completação inteligente em águas profundas, nos poços satélites.

• Primeira separação de dióxido de carbono (CO2) associado ao gás natural em águas ultraprofundas (2.220 m) com injeção de CO2 em reservatórios de produção.

• Mais profundo poço submarino de injeção de gás com CO2 (em lâmina d’água de 2.220 m).

• Primeiro uso do método alternado de injeção de água e gás em água ultraprofunda (2.200 m).

Com todas estas tecnologias o crescimento da produção da Petrobrás apresentou ótimos resultados. A média anual da produção operada no pré-sal em 2015 foi de 767 mil barris/dia, o maior da história, superando a produção de 2014 em 56%.

Fonte: Petrobrás

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