Agronegócio brasileiro bate recorde em julho

Poderíamos dizer que o agronegócio brasileiro é resiliente, mas isso não contaria a história completa. Há fatores circunstanciais e sazonais que ajudam a explicar o recorde nas exportações no mês de julho. Porém, ao mesmo tempo, há também esforços estruturais constantes, capazes de modernizar e potencializar as virtudes do setor.

Os US$ 14,43 bilhões registrados representam um crescimento de 1,2% em relação a julho de 2022. Isso com preços médios recuando. Ainda assim, quase metade do saldo positivo da balança comercial brasileira veio do agro!

Papel da soja e principais parceiros

Grande puxador dos números, o complexo da soja teve companhia das carnes (frango e suína), celulose e algodão como principais responsáveis pelos números. No que diz respeito aos parceiros que importaram mais de US 100 milhões, além da já esperada China, surgiram parceiros como Argentina, Argélia e México.

Confirmando a tendência de safras recorde, só os grãos de soja representaram 9,7 milhões de toneladas, 29,2% a mais do que em julho de 2022. O farelo de soja, por sua vez, subiu 12,6%, atingindo 2,2 milhões de toneladas. A expectativa é que 2023 coroe o agronegócio brasileiro como maior fornecedor mundial de farelo de soja, com quase 75% dele indo para a União Europeia, a Indonésia e a Tailândia.

O aumento do volume exportado também compensou a queda nos preços médios nas carnes. O frango rendeu 3,1% a menos, mas o país exportou 7,8% a mais. Dentre os destinos mais relevantes, mais uma vez a China, desta vez ao lado dos Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita.

O agronegócio brasileiro é celeiro de tecnologia

Resultados dessa magnitude mostram a importância de unir as vantagens naturais à pesquisa em laboratório. Investindo em formas de produzir mais e não sobrecarregar o sistema, o agronegócio brasileiro se mostra capaz de transformar meses de baixa em recordes históricos.

Para movimentar todo esse sucesso, só aumentando também o volume de combustível à disposição. A Royal FIC está com o produtor o ano inteiro, do começo ao fim da safra, distribuindo excelência e eficiência. Se há tecnologia em cada semente do agronegócio brasileiro, há ainda mais em cada gota dos nossos combustíveis!

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