A partir das primeiras descobertas em águas profundas, na Bacia de Campos, na década de 70, até chegarmos à nova fronteira de exploração do pré-sal, originou-se um intenso caminho de tecnologia. Para superar cada um dos desafios encontrados por condições até então desconhecidas, foi necessário aprimorar tecnologias e desenvolver novas soluções.
As tecnologias utilizadas, que inclusive foram premiadas, em 2015, pela OTC – Offshore Technology Conference, maior evento mundial de negócios na área de produção offshore de óleo e gás – fazem parte de um conjunto de decisões efetivas que viabilizaram tecnológica e economicamente produzir óleo e gás no pré-sal.
Essas verdadeiras províncias têm quase 800 km de comprimento e reservas estimadas em bilhões de barris de óleo leve. Mas na época de sua descoberta, o ambiente em que se encontravam as novas jazidas trazia grandes riscos, além de sérias complicações de transporte e logística.
O know-how adquirido pelos anos de experiência na Bacia de Campos foi crucial para o desenvolvimento das novas tecnologias. Só que o desafio do pré-sal era algo novo. Mais do que simplesmente adaptar as tecnologias existentes, era preciso dedicar tempo e recursos para testar novos materiais e soluções.
Assim, o projeto foi colocado em prática com um plano logístico sem precedentes, que envolvia operações de 20 plataformas de perfuração, 47 embarcações de apoio, 3 navios de lançamento de tubos em águas ultraprofundas e 13 helicópteros.
E ALGUNS NÚMEROS DEMONSTRAM A GRANDEZA DO RESULTADO:
• 30 meses e meio entre o primeiro teste e início da perfuração
• 89 dias de perfuração e completação (construção do poço marítimo)
• 71% de tempo reduzido para construir poços
• 767 mil barris de petróleo por dia
As tecnologias que possibilitaram a produção nas condições desfavoráveis do pré-sal foram testadas, comprovadas e hoje representam um legado incrível para a indústria petrolífera. Entre os destaques estão o desenvolvimento de diferentes soluções de sistemas de dutos de coleta submarinos, as novas soluções para a construção de poços e a concepção de sistemas de separação e injeção de CO2.
Fonte: Petrobras