O aumento da oferta de bens de consumo é uma das marcas da sociedade moderna. Se, por um lado, a vida ficou muito mais prática com o acesso a eletrodomésticos úteis, alimentos com embalagens criativas e automóveis mais eficientes e confortáveis, por outro provocou aumento considerável na geração de resíduos.
A forte industrialização e o crescimento populacional, principalmente nos grandes centros urbanos, trouxeram a necessidade de gerenciar os resíduos produzidos para evitar danos ao meio ambiente e garantir a qualidade de vida e o futuro do planeta. Para cada atividade desenvolvida, é necessário avaliar os riscos envolvidos pelos resíduos gerados e seu impacto ao meio ambiente.
No processo de distribuição de combustíveis, por exemplo, são gerados resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Os resíduos sólidos consistem em frascos, lacres, luvas, flanelas e estopas e, ocasionalmente, restos de materiais utilizados em obras. Os líquidos são graxas e óleos oriundos de contaminantes das caixas separadoras, e os resíduos gasosos são formados por vapores liberados durante o carregamento dos caminhões nas plataformas das bases de distribuição.
Criada pela Lei 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabeleceu a responsabilidade compartilhada no ciclo de vida dos produtos. Isso significa que tanto o setor empresarial – fabricantes, importadores e distribuidores – como o poder público e a sociedade civil são responsáveis pelos resíduos gerados, cada um com atribuições específicas definidas na legislação. Essa responsabilidade compartilhada possibilitou a criação de um sistema de logística reversa, no qual os resíduos dos produtos utilizados são devolvidos ao setor empresarial, para um destino final ambientalmente adequado.
A Royal FIC, por exemplo, adota procedimentos como o uso de Logística Reversa, além de programas para reciclagem de materiais e controle e monitoramento da emissão de vapores e gases na atmosfera.
Resíduos produzidos pela empresa são recolhidos e armazenados em recipientes e locais próprios. Os materiais sólidos, como frascos e trapos, são devolvidos aos fabricantes ou recolhidos por empresas credenciadas e especializadas em gerenciamento de risco ambiental para o correto tratamento e descarte. Após o processo, é emitido laudo técnico comprovando a destinação.
O compromisso com o meio ambiente e a responsabilidade social da Royal FIC estão na iniciativa da Base de Paulínia de doar todo o material reciclável produzido no local para o Projeto Lixo Zero, que é desenvolvido pela Secretaria de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente do município.
Também merece destaque o estabelecimento, em 2016, do Leak Detection and Repair (LDAR), Programa de Prevenção, Cadastramento, Detecção, Medição, Monitoração e Controle de Emissões Fugitivas, visando ao controle e ao monitoramento das emissões de vapores e gases para a atmosfera, com o objetivo de eliminar e/ou minimizar possíveis vazamentos imperceptíveis, mas que prejudicam o meio ambiente.
Outra novidade é a criação, na Base de Paulínia, da Unidade de Recuperação de Vapor (URV), que retém os gases liberados no ato de carregamento dos caminhões na plataforma, impedindo-os de se dissiparam na atmosfera e contaminar o meio ambiente. Por meio de tratamento com carvão ativado, os vapores de combustíveis e de outros compostos orgânicos voláteis são transformados novamente em líquido, atendendo às exigências da Cetesb e dos demais órgãos ambientais fiscalizadores.
Levar combustível de qualidade para os mais diversos lugares do Brasil com uma gestão ambiental responsável é o compromisso da Royal FIC com seus clientes e com o futuro do planeta. Participe você também, reciclando o lixo, verificando em seu condomínio a possibilidade de reúso da água e apoiando outras iniciativas para o uso racional dos recursos naturais. As futuras gerações agradecem!
