O crescimento do agro no primeiro semestre de 2025 foi, acima de tudo, um sinal de força. Isso porque, após alguns ciclos enfrentando pandemia, revezes climáticos e incertezas no cenário global, era importante dar uma resposta. Sem dúvida, o agro segue como uma força no PIB brasileiro e com potencial de crescimento.
Isso não significa, entretanto, que o segundo semestre será livre de desafios. Mas é perfeitamente possível superá-los e, com isso, fechar mais um ano histórico para o setor!
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o crescimento do agro foi sólido e impulsionou a economia graças, principalmente, à sua força na produção, nas exportações e no consumo interno. O crescimento da participação do setor no PIB, por exemplo, cresceu 12,2%, indo de 6,7% para 7,4% do total. Com US$ 37,8 bilhões exportados, 2,1% a mais do que no mesmo período do ano passado, o superávit comercial chegou a incríveis US$ 32,6 bilhões.
Por trás dos resultados, é necessário destacar os grãos. Só a safra da soja, estima-se, deve chegar a 166 milhões de toneladas, 12,4% a mais do que no ano passado. O milho, com seus 122 milhões de toneladas, também tem relevância central nas marcas esperadas para o ano.
O clima, tão adverso em anos anteriores, foi amigável para quem plantou arroz e trigo, contribuindo para um crescimento de produção e de produtividade.
Além do “novo normal” de um clima que perdeu parte da sua previsibilidade, o custo dos insumos ainda enfrenta barreiras como as oriundas do conflito Rússia-Ucrânia. É dessa região que vem a maior parte dos fertilizantes do mundo. Outras questões passam pela flutuação do câmbio e a possibilidade do Banco Central começar a reduzir a taxa de juros. Tudo isso enquanto o agro busca novas formas de produzir mais e desgastar menos o meio ambiente, tornando a sustentabilidade uma parte inerente ao setor.
Na questão das exportações, um novo desafio está nas tarifas de 50% anunciadas pelo governo dos Estados Unidos para todos os produtos brasileiros que entrem no país. A questão, que envolve uma série de nuances e merece uma análise mais detalhada, pode exigir que produtores de café, carne e suco de laranja, entre outros, busquem outros mercados, mas não sem evitar prejuízos no curto prazo.
Com tudo pesado e considerado, o momento ainda é de expectativas positivas. E, por isso, exige do produtor rural máxima atenção a seus processos para plantar, colher e vender. São muitas variáveis, mas os combustíveis precisam ser uma constante!
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