A história do etanol no Brasil é quase centenária. Em 1925, a primeira experiência com o álcool como combustível no país buscava compensar as crises do setor açucareiro e reduzir a dependência interna por petróleo.
Principalmente, o etanol é eficiente em relação a outros biocombustíveis. A biomassa produzida por hectare da cana-de-açúcar é maior do que, por exemplo, em comparação ao milho. Dessa forma, a energia produzida pode ser até dez vezes maior do que a energia gasta na produção.
Hoje, com a maior produção de cana-de-açúcar no mundo, o Brasil desponta como um agente relevante no jogo internacional.
O Instituto do Açúcar e do Álcool – IAA – foi uma medida do governo de Getúlio Vargas para que o Estado brasileiro tratasse o etanol de cana como um recurso estratégico. Na mesma época, a lei 737 tornou a mistura de etanol à gasolina obrigatória.
Sem dúvida, a autonomia nos combustíveis era um tema sensível a Vargas. A Petrobrás e o slogan “o petróleo é nosso” entraram para a História, mas o IAA foi o começo de uma política de Estado.
Em 1975, a Escuderia Fittipaldi, dos irmãos Wilson e Emerson Fittipaldi, foi a primeira – e até aqui, única – equipe brasileira a alinhar em um grid de largada do campeonato mundial de Fórmula 1.
A iniciativa, 100% brasileira, não obteve o sucesso esportivo que se esperava, mas entrou para a história do automobilismo do país. A Escuderia Fittipaldi expôs ao mundo os avanços tecnológicos e a capacidade de competir (a equipe alcançou três vezes o pódio). Isso deixou claro que a vocação brasileira para o automobilismo ia além da formação de pilotos.
A principal patrocinadora da equipe, a Cooperativa Brasileira de Açúcar e Etanol (Copersucar), em breve faria mais do que expor sua marca. A Stock Car Brasil, modalidade de turismo, surge em 1979 e o combustível é exatamente o etanol. Dessa maneira, o combustível se prova como eficiente, mas também rápido.
O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Os motores flex, que permitem abastecer com gasolina e etanol, tornam o combustível acessível para boa parte dos motoristas do país. Igualmente, o aumento no dólar e no preço do barril do petróleo fazem do etanol brasileiro uma opção atraente no mercado internacional.
Por consequência, a indústria açucareira do Brasil movimenta outro mercado de combustíveis: o diesel que alimenta maquinário e transporte tem na cultura da cana um importante mercado consumidor.
A Royal FIC está presente nessa estrutura: nossa distribuição atua não apenas para escoar a produção de etanol por quase dois mil municípios brasileiros, mas também entregando o diesel responsável pelo agronegócio ser capaz de apresentar números tão expressivos. Sempre com rigoroso controle de qualidade e processos automatizados, para que este setor continue sempre em movimento.
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