O caminho dos combustíveis até chegar ao seu carro é bem longo. Antes de chegar aos postos, inúmeros processos estão envolvidos na cadeia, como extração do petróleo, refino e distribuição dos combustíveis. Esse trabalho é feito pela Royal FIC, que possui frota própria com motoristas altamente treinados e preparados para o transporte de cargas perigosas, como são a gasolina, o álcool e o etanol. Ou seja, toda a logística do mercado de combustíveis é bem complexa e envolve o cumprimento de legislações específicas sobre o transporte de cargas perigosas e o controle rigoroso da qualidade do combustível, desde que sai da base de distribuição até chegar aos postos e depois ao seu carro. Quer conferir mais sobre como funciona essa logística complexa?
Como tudo começou?
Conhece aquela máxima de que é preciso olhar para o passado para entender o presente? Então, vamos lá! Antes de explicar como funciona o processo, vamos contar um pouco sobre a história da distribuição de combustíveis no Brasil, que começou em 1910, quando chegaram por aqui as primeiras distribuidoras. Essas empresas estavam muito atraídas pelo mercado emergente de combustíveis, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais. Inclusive, a primeira a se instalar foi a Standard Oil, que depois passaria a se chamar Esso. Já a partir da década de 1920, novas estradas foram construídas, a frota de carros aumentou muito e, em 1931, com o aumento da demanda em meio a uma crise econômica, o Brasil – em nome de uma economia de divisas com a compra de derivados – começou a adicionar álcool anidro (sem água) à gasolina importada, na proporção de até 5%, visando também ao aproveitamento de excedentes da produção nacional de cana-de-açúcar. A criação da Petrobras, em 1953, inaugurou um novo momento no mercado, em que o monopólio sobre as atividades petrolíferas ficou nas mãos do Estado. Com isso, a Petrobras construiu refinarias para suprir a demanda doméstica e minimizou a importação de derivados. Desde então, o setor passou por inúmeras mudanças, fases de expansão de concorrência e tentativas de monopólio estatal do setor, inclusive da distribuição, que era concentrada. Esse cenário começou a se alterar somente a partir da década de 1990, quando uma mudança na legislação passou a flexibilizar o serviço de distribuição, deixando-o mais competitivo e dando margem à criação de novas empresas nacionais, como, por exemplo, a Royal FIC.
Como o ouro negro vira gasolina?
A gasolina e o diesel, combustíveis que abastecem seu carro ou seu caminhão, são derivados do petróleo, também conhecido por ouro negro. O petróleo é um líquido oleoso que se forma em pedras (rochas) subterrâneas. Seu nome vem do latim petra (pedra) + oleum (óleo), ou seja, petroleum = óleo da pedra. O petróleo em estado natural é uma combinação bem complexa de vários tipos de hidrocarbonetos, entre outros elementos como nitrogênio, oxigênio, enxofre e íons metálicos. Quando ele é aquecido a altas temperaturas nas refinarias, dá origem à gasolina, ao óleo diesel, ao querosene, entre outros derivados.
Mas como os combustíveis chegam às distribuidoras?
Antes de chegar ao consumidor final, os combustíveis ainda “viajam” bastante. Isso porque, da refinaria, eles são transportados para as distribuidoras que possuem as chamadas bases primárias e secundárias, locais específicos para armazenagem desse tipo de produto. Os combustíveis podem chegar às bases primárias por meio de oleodutos, tubulações construídas em aço carbono e que podem ser subterrâneas ou aéreas. Aí, grandes tanques verticais e horizontais são conectados a essas tubulações por meio de válvulas e armazenam os combustíveis. Já no caso das bases secundárias, elas recebem o combustível das bases primárias pelo modal rodoviário, ou seja, por meio dos caminhões-tanques.
Das bases aos postos: cuidados e regras
Para transportar os combustíveis das bases primárias e secundárias, é preciso que as distribuidoras cumpram inúmeras regras e tomem cuidados essenciais. Todo o processo é feito respeitando-se o Regulamento Técnico de Dutos Terrestres para Movimentação de Petróleo, Derivados e Gás Natural (Regulamento Técnico ANP nº 2/2011) e também o Procedimento Mútuo de Operação (PMO), que é um documento assinado pela distribuidora e pela Petrobras com o objetivo de manter a segurança operacional do transporte de combustíveis.
Garantir a segurança na logística para levar o combustível até os postos é uma preocupação latente da Royal FIC, que há 23 anos distribui combustível com qualidade para várias partes do Brasil. Atualmente, são mais de 25 bases de distribuição em nove estados do país, entre primárias e secundárias, e em todas elas é realizado um rigoroso controle de qualidade, com padronização dos procedimentos da chegada do produto às bases até o carregamento dos caminhões e a entrega nos postos.
Além disso, a Royal FIC possui frota própria, que é um diferencial da empresa. Isso permite o treinamento dos motoristas com orientações específicas de segurança, além de flexibilidade nos horários de carregamento, padronização nos procedimentos de inspeção – carga e descarga – e rastreamento 24 horas.
Distribuídos pela Royal FIC, os combustíveis percorrem um caminho de excelência e chegam com qualidade aos mais diversos negócios do Brasil e até o seu carro.