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Mitos e verdades sobre o motor flex

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O consumidor brasileiro tem à disposição, desde 2003, carros com a tecnologia Flex, que possibilita o abastecimento com dois tipos de combustível: gasolina e etanol. Entretanto, ainda há muitos mitos e dúvidas sobre o sistema de funcionamento desse tipo de veículo. Será que se pode misturar etanol e gasolina no mesmo abastecimento? Existe proporção adequada? Essa prática melhora a performance do motor?

Nos carros Flex, a mudança de gasolina para etanol – ou vice-versa – é possível graças ao sistema de injeção eletrônica, que foi projetado para identificar qual combustível está sendo enviado para o tanque e quais parâmetros devem ser ajustados. Isso quer dizer que você tem total liberdade para escolher qual combustível usar e em qualquer proporção, sem nenhum receio, já que todos os cálculos serão feitos automaticamente por esse sistema para conseguir o menor consumo e o melhor desempenho do motor.

Um mito é a história de que misturar os dois combustíveis dá mais potência ao motor. Não é verdade. A proporção ideal depende exclusivamente do estilo do motorista. Quem deseja desempenho e máxima potência do motor deve abastecer o tanque com 100% de etanol. Já se a preocupação for com autonomia – ou seja, parar o mínimo possível no posto –, o combustível escolhido deve ser a gasolina, que permite rodar mais quilômetros antes de esvaziar o tanque. Isso ocorre porque a energia que ela libera na combustão é maior do que a do etanol, portanto, o motor roda mais.

Mas, se a preocupação for economizar, então será preciso fazer as contas para verificar qual vai pesar menos no final do mês. Se o etanol estiver custando menos que 70% do valor do litro da gasolina, vale a pena abastecer com ele. Caso contrário, prefira a gasolina.

Agora, se você não quer fazer cálculos ou faz parte do grupo dos indecisos, tudo bem, abastecer meio a meio o tanque equilibra o desempenho e também gera economia. O veículo terá um pouco mais de desempenho sem ter que parar tantas vezes no posto para abastecer. Outra vantagem é que o etanol funciona como agente de limpeza dos bicos injetores.

Uma dúvida que surge frequentemente é em relação à escolha do combustível quando vamos pegar a estrada. Para quem deseja autonomia, ou seja, realizar um número menor de paradas para o reabastecimento, como já explicamos acima, a opção deve ser a gasolina. E a dica serve também para a cidade, principalmente se você é do tipo de motorista que só se lembra de parar num posto quando a luz do painel acende.

Quanto ao fato de o etanol dificultar a ignição de certos veículos nas manhãs mais frias, isso ocorre porque esse combustível exige maior temperatura para ignição. Entretanto, o problema foi resolvido com o tanquinho de gasolina – que auxilia na partida a frio – e com a criação do sistema de aquecimento de combustível nos modelos mais modernos. Com esse sistema, o etanol já entra na câmara de combustão aquecido e com maior poder de pulverização.

Como você viu, a tecnologia Flex lhe dá flexibilidade para escolher entre gasolina e etanol, dependendo do seu perfil e do que você deseja ao abastecer o seu veículo.

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