Toda vez que você entra no carro, ele está lá, na sua frente. O medidor de combustível muitas vezes é ignorado por diversos motoristas ou, na contramão, pode ser fundamental para outro perfil de pessoas. Normalmente, os condutores que conseguem manter uma rotina de abastecimento do veículo com base na média da distância que costumam percorrer em determinado período de tempo acabam não dando muita bola para as informações fornecidas pelo medidor de combustível. Mas para quem gosta de emoção e decide usar o combustível até a última gota do tanque antes de dar uma passadinha no posto, o medidor é fundamental para controle.
Assim, é muito importante entender o funcionamento do medidor. Muitos deles podem indicar que o tanque do veículo está vazio, mesmo quando este contém uma quantia considerável de combustível; o contrário também pode ocorrer.
E POR QUE ISSO ACONTECE?
De maneira geral, os medidores de combustível possuem alguns itens, sendo que o mais importante é a bóia localizada dentro do tanque, conectada a uma haste metálica. Essa haste é ligada a uma resistência que permite que um determinado fluxo de corrente passe por ela. O nível de combustível no tanque provocará uma mudança de posicionamento tanto da boia quanto da haste ligada a ela. Isso gerará as informações que serão mostradas no painel do seu carro.
No momento em que a bóia estiver na parte mais superior, o contato que desliza da resistência continua perto do lado aterrado, mostrando que a mesma é pequena e uma quantidade relevante de corrente atravessa o módulo que chega até o marcador do painel. Ou seja, quando o nível do tanque baixa, a bóia também baixa, o contato desliza, a resistência sobe e a quantidade de corrente enviada ao marcador é menor.
A imprecisão dos instrumentos de medição pode ser culpa desse sistema, que dificilmente conseguirá indicar corretamente o nível de combustível dentro do veículo. Se o tanque estiver cheio, quer dizer que a bóia estará submersa, e o medidor só vai começar a se movimentar para a parte vazia no momento em que ela estiver descendo, quando o combustível estiver abaixo do nível da bóia.
Além das boias, existem os microprocessadores, colocados no interior dos tanques de combustível.
Trata-se de um sistema muito mais atual e eficaz que o seu antecessor e já pode ser encontrado em alguns carros mais modernos. Ele é formado, como o nome diz, por um microprocessador que lê a resistência variável no tanque e, depois disso, comunica a leitura através de outro microprocessador que fica no painel.
Além de ser muito mais preciso, esse sistema tem a opção de ligar um aviso luminoso do nível de combustível à medida que este vai sendo consumido, inclusive mostrando quando estiver no nível da reserva.
Fonte: Salão do Carro, Jovem Pan
